A diretora de projetos da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rosangela Curra Kosak, foi eleita este mês diretora da região Sul na Associação Brasileira de Cohabs e Assemelhadas (ABC) para o biênio 2007/2009. A solenidade de posse está marcada para o mês de agosto. Para presidir a ABC, foi eleito o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab-GO), Álvaro César Lourenço.
Para a diretora da Cohapar, representar os três Estados do Sul na ABC é um reconhecimento da qualidade dos projetos habitacionais executados pelo Governo do Paraná. “A Cohapar é uma referência nacional e internacional pelo conjunto de obras que já fizemos nesses últimos anos. Atuarei na ABC como porta-voz dos interesses dos Estados da região Sul no âmbito da habitação com objetivo de discutir novos programas junto ao Governo Federal”, diz Rosangela.
A ABC tem sede em Brasília e congrega todos os órgãos públicos ligados à habitação, incluindo as Cohabs, secretarias estaduais e municipais de Habitação. O órgão acompanha todos os programas habitacionais que usam recursos federais, e mantém diálogo com o Ministério das Cidades (MCidades), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Gabinete Civil da Presidência da República e diretorias da Caixa Econômica Federal.
Gaúcha de Flores da Cunha, Rosangela é Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (RS) e ocupava desde 2003 o cargo de Diretora de Projetos da Cohapar, onde é funcionária desde 1988. Já presidiu a Companhia em dois períodos: entre abril e dezembro de 1994, e de março de 2007 até fevereiro deste ano, quando reassumiu a diretoria de projetos. Rosangela também foi diretora técnica da Cohapar entre 1991 e 1992.
Mais R$ 600 milhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão destinados à concessão de descontos nos financiamentos de habitação popular. O valor, anunciado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, após reunião do Conselho Curador do Fundo, é uma suplementação aos R$ 1,2 bilhões já utilizados neste ano em subsídios habitacionais para famílias com renda de até cinco salários mínimos
Os recursos suplementares deverão ser utilizados apenas para financiar o abatimento concedido pelo governo. Nos financiamentos tradicionais para a compra da casa própria, o valor total emprestado é pago ao governo em prestações. Dos novos recursos, pelo menos 20% (R$ 120 milhões) serão destinados especialmente a famílias na faixa de até dois salários mínimos.
“O foco principal é aumentar financiamentos de casas populares, mas também estão incluídas medidas como saneamento em favelas, por exemplo”, informou o ministro Carlos Lupi.
De acordo com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, os novos recursos chegam em boa hora: “Nós já tínhamos um problema, porque a velocidade de financiamentos e operações para famílias de baixa renda fez com que o volume autorizado antes praticamente chegasse à exaustão já neste mês”.
Para evitar o esgotamento da suplementação antes do final do ano, o Conselho do FGTS também definiu hoje medidas de execução dos recursos liberados. A partir de agora, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades, responsáveis pelos programas habitacionais populares, terão que gerenciar a concessão de recursos do Fundo para subsídios proporcionalmente à liberação de dinheiro para empréstimos financiados.
O objetivo, segundo o secretário executivo do Conselho, Paulo Furtado, é igualar a velocidade de gasto dos chamados recursos não-onerosos – que não são devolvidos ao governo – à liberação dos recursos para empréstimos, que serão reintegrados ao Fundo com o pagamento das parcelas.
“As medidas vão melhorar a execução orçamentária, para que esses R$ 600 milhões sejam suficientes até o final do ano, sem precisar de mais nenhuma suplementação”, afirmou Furtado.
A expansão do crédito imobiliário está sendo acompanhada de um movimento de interesse crescente das instituições bancárias em financiarem as famílias de renda média e média baixa na aquisição da casa própria.
As razões que explicam este interesse são múltiplas. Há mais segurança jurídica nos contratos de financiamento imobiliário. As dificuldades para a retomada do imóvel e o risco do investidor diminuíram.
A isso, somaram-se a queda dos juros e o aumento dos prazos de pagamento, hoje de até 300 meses. A prestação mensal de um crédito imobiliário está mais atrativa e próxima do valor do aluguel. Hoje uma família com renda mensal de 6 salários mínimos já pode financiar a aquisição de um imóvel de R$ 80 mil, que em 2004 só era acessível a famílias com renda de 14 salários.
Recentemente, um novo fator estimulou ainda mais o interesse das instituições financeiras: a queda na inadimplência. Cálculos divulgados por um banco de primeira linha mostram que as perdas reais dos contratos de financiamento imobiliário, realizados neste ano, situam-se em 0,6%, contra 22% dos contratos antigos.
Ainda há muito espaço para a expansão do crédito imobiliário no Brasil, hoje equivalente a apenas 2% do PIB. Neste quesito, estamos muito abaixo de Reino Unido (86%), Estados Unidos (66%), Itália (16%), Chile (15%) e México (11%).
Em 2007, a Caderneta de Poupança destinará ao crédito imobiliário R$ 11 bilhões, um aumento de 450% em relação a 2003. Não será surpresa se este total chegar a R$ 12 bilhões em dezembro.
As 20 construtoras que abriram seu capital amealharam R$ 15 bilhões do mercado e têm firmado parcerias com outras empresas para lançar novos empreendimentos. Investidores estrangeiros também aportam no setor que ostenta inegáveis vantagens comparativas em relação a outros países.
Alguns analistas apressados indagam se este cenário não traria no futuro próximo uma "bolha" imobiliária, a exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, Inglaterra e Itália ou no Japão nos anos 90. A realidade brasileira, porém, afasta a hipótese de um descasamento entre oferta e demanda de ativos imobiliários.
A oferta imobiliária continua crescendo tanto em regiões onde já é tradicional como em áreas menos exploradas. Famílias proprietárias de um imóvel que necessitam se mudar para outro, bem como famílias ansiosas por deixar de pagar aluguel constituem um vasto manancial de demanda.
Os bancos começam a mirar no atendimento habitacional às famílias de baixa renda que só podem recorrer à Caixa e às companhias habitacionais dos Estados e Municípios. Grandes construtoras já começam a se estruturar para atender este segmento. Os bancos e a Caixa estudam novas formas de financiamento.
Essas operações, entretanto, dependem em parte do aporte de subsídios, devido à insuficiência de renda dessas famílias. Neste ponto, um novo programa habitacional que combine subsídios, recursos de governo e do mercado seria um cheque-mate definitivo nos agourentos que ainda especulam sobre uma futura "bolha"
A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (COHAB – Curitiba) vai realizar no dia 8 de agosto, na sede da COHAB, Rua Capitão Souza Franco nº. 13, no bairro Batel em Curitiba, licitação na modalidade Concorrência, tendo por objeto a alienação de cinco imóveis, divididos em três itens distintos e individualmente considerados.
Os imóveis são de propriedade da COHAB-Curitiba e estão localizados no bairro CIC. A licitação é dirigida apenas à participação de Pessoa Jurídica e os imóveis serão destinados exclusivamente para implantação de empreendimentos vinculados ao “Programa Imóvel na Planta”, tendo como agente financeiro a Caixa Econômica Federal (CEF).
Os documentos da licitação encontram-se à disposição dos interessados no Setor de Aquisições da COHAB-Curitiba, situada na Rua Francisco Rocha nº 860 e podem ser retirados em horário comercial ao custo de 30 reais.
Mais informações pelos telefones (41) 3221-8202 e 3221-8203 ou pelo site www.cohabct.com.br
Aproximadamente 700 pessoas participaram do 2º Congresso Sul Imobiliário (2º CONSIM) que movimentou Jurerê Internacional, um dos mais belos balneários de Florianópolis, nos últimos dias 19, 20 e 21 de julho. O evento superou todas as expectativas.
Profissionais de diversas áreas do mercado imobiliário de todo país puderam durante os três dias de congresso, trocar experiências e atualizar seus conhecimentos. Para os realizadores, coordenadores e organizadores do 2º CONSIM, o resultado não poderia ter sido melhor.
Este ano quem prestigiou o 2º CONSIM, realizado nas dependências do Jurerê Sports Center, além de participar das palestras que tiveram temas exclusivamente selecionados, também pode conferir novidades, como serviços e produtos do setor imobiliário, apresentado por empresas em standes montados especialmente para o congresso.
Diversas autoridades entre elas, o Governador da Paraíba Cássio Rodrigues Cunha Lima; os deputados, Edson Bez de Oliveira e Cláudio Vignatti; o presidente do Grupo Habitasul, Péricles de Freitas Druck; o presidente do COFECI - Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva; o presidente do CRECI/RS, Flávio Kock; o presidente do CRECI/PR, Alfredo Luiz Garcia Lopes Canezin; o presidente do CRECI/SC e anfitrião do congresso, Gilmar dos Santos, estiveram presentes e participaram efetivamente de toda a programação do 2º CONSIM. Conselheiros, diretores e delegados do CRECI/SC e de outros estados, além dos presidentes dos sindimóveis também estavam presentes e prestigiaram todo o congresso.
No almoço de encerramento, realizado no sábado dia 21, o clima de descontração e confraternização foi marcante, pois, além de assistir apresentações folclóricas, os inscritos no 2º CONSIM concorreram a muitos prêmios, entre eles impressoras, monitores e máquinas fotográficas digitais. Com todo esse sucesso o CRECI/SC como anfitrião do evento, alcançou com sucesso seu objetivo e pode ratificar a inclusão do Congresso no cenário nacional de eventos voltados ao mercado imobiliário brasileiro.